domingo, 5 de janeiro de 2014
POEMA CIGANO
POEMA CIGANO Sou como o vento livre a voar. Sou como folha solta, a dançar no ar. Sou como uma nuvem que corre ligeira. Trago um doce fascínio em meu olhar. Sou como a brisa do mar, que chega bem de mansinho. Sou réstia de sol nascente, sou uma cigana andarilha. O mundo é a minha morada, faço dela minha alegria. A relva é a minha cama macia, meu aconchego ao luar. Acendo a luz das estrelas, salpico de lume o céu. Sou livre, leve e solta, meu caminho é o coração. Sou musica, sou canção, sou um violino à tocar. Sou como fogo na fogueira, sou labaredas inquietas. Sou alegre, sou festeira, trago a felicidade em meu olhar. Sou simplesmente, uma cigana a dançar. Trago mistério escondidos, em meu olhar. Sou encanto, sou magia, sou pura sedução. Sou cartomante, sou vidente, sou quase uma feiticeira. Vejo nas cartas seu destino, seu futuro, posso ler em sua mão. Seguindo a linha da vida, chego até ao seu coração. Ser cigana é minha sina, sigo feliz a dançar. A minha alma é livre, meu doce enlevo é dançar. Sou encanto, sou magia, sou alma à viajar. Sou um pedaço de paraíso. Sou uma cigana à dançar!
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